A reviravolta da Juventus no segundo tempo contra a Inter
A Juventus mostrou uma face completamente diferente no segundo tempo do jogo contra a Inter, como se uma transformação tivesse ocorrido durante o intervalo. Não foi necessário que o treinador Thiago Motta gritasse no vestiário; os próprios jogadores perceberam que precisavam mudar, que podiam e deviam fazer muito mais.
Essa conscientização, mais do que instruções táticas, foi o que desapontou o treinador na primeira metade e, ao mesmo tempo, o deixou orgulhoso na segunda parte do jogo. Quando todos esperavam mudanças na formação, a Juventus encontrou força dentro de si mesma, quase como resultado de um processo interno.
No vestiário, Motta provavelmente reforçou um conceito-chave desta temporada: se a Juventus não pode se impor pela experiência, deve fazê-lo com intensidade, força física, dinamismo e um toque de ousadia. Após três vitórias consecutivas, recuperar essa energia poderia parecer natural, mas não era garantido.
Os jogadores se olharam nos olhos e entenderam que o que estavam fazendo não era suficiente. Assim, decidiram aumentar o nível de competitividade e intensidade para enfrentar uma partida crucial. A discussão no intervalo foi clara e direta: a Juventus sabia que tinha sido poupada no primeiro tempo e não queria desperdiçar a oportunidade de virar o jogo.
Nico Gonzalez confirmou essa mudança mental: “No segundo tempo, entendemos o jogo, queríamos a posse de bola. Não devemos baixar os braços”. Uma expressão que significa não desistir, não parar de lutar. E foi exatamente isso que aconteceu. Uma revolução ditada pela vontade, uma mudança de rumo que permitiu à Juventus descobrir sua própria força no momento de maior dificuldade. Porque é assim que nascem as equipes vencedoras.