Relatos recentes indicam que a seleção italiana de futebol buscou persuadir o atacante do Barcelona, Raphinha, a defender as cores da Azzurra em 2020, quando Roberto Mancini ainda era o treinador.
De acordo com informações divulgadas pelo jornal italiano La Gazzetta dello Sport na manhã de segunda-feira, a Federação Italiana de Futebol (FIGC) realizou `fortes tentativas` para convencer Raphinha a jogar pela Itália naquele ano. Isso ocorreu antes mesmo de sua estreia pela seleção principal do Brasil, que aconteceria em 2021.
Na época, o jogador de 28 anos atuava na Premier League pelo Leeds United, antecipando sua transferência de destaque para o Barcelona no verão de 2022.
Raphinha possuía elegibilidade para representar a Itália devido à origem de seu pai, Rafael Dias Belloli, que tem ascendência italiana. Essa descendência garantiu a Raphinha um passaporte italiano, o que lhe permite não ser contabilizado como jogador extracomunitário no elenco do Barcelona, apesar de ter escolhido jogar internacionalmente pelo Brasil.
O diretor do Barcelona, Deco, já havia confirmado em 2021 que a FIGC havia feito sondagens para levar Raphinha para Coverciano (centro de treinamento da seleção italiana). Em uma entrevista, ele declarou: “Houve uma forte sondagem da federação italiana no ano passado.”
Caso tivesse aceitado o convite, Raphinha não seria o único ítalo-brasileiro na equipe de Roberto Mancini em 2020. Jogadores como Jorginho, Emerson Palmieri e Rafael Toloi, todos com herança brasileira, fizeram parte da seleção italiana que se sagrou campeã da EURO 2020 no verão de 2021.