A transformação tática de Adrien Rabiot impulsiona o Olympique de Marseille
A decisão do técnico Roberto De Zerbi de reposicionar Adrien Rabiot no meio-campo do Olympique de Marseille tem se mostrado uma jogada de mestre nas últimas semanas. O internacional francês já marcou quatro gols desde o início do ano, contribuindo significativamente para o desempenho impressionante da equipe, como evidenciado na recente vitória por 5-1 sobre o Saint-Étienne.
Rabiot, ex-jogador da Juventus e do Paris Saint-Germain, adaptou-se bem a um papel mais ofensivo no esquema 3-4-2-1 de De Zerbi. Três dos cinco gols do francês nesta temporada foram de cabeça, demonstrando sua capacidade de aproveitar sua altura de 1,91m e seu excelente senso de posicionamento para fazer incursões tardias na área.
Em entrevista após a vitória sobre o Saint-Étienne, Rabiot elogiou a visão tática de De Zerbi: “É isso que o treinador pede de nós, pois ele sabe que posso fazer corridas ofensivas e estar presente na área, especialmente com cabeceios.”
A nova posição de Rabiot no meio-campo ofensivo tem sido possível graças ao trabalho árduo de Pierre-Emile Højbjerg e Ismaël Bennacer, que atuam como pivôs defensivos. Essa configuração tática cria linhas de passe e perturba a estrutura defensiva dos adversários.
A mudança tática não apenas beneficia Rabiot, mas também cria espaços para outros jogadores ofensivos do Marseille. Isso ficou evidente no gol de longa distância de Amine Gouiri contra o Saint-Étienne, facilitado pela movimentação de Rabiot.
Apesar do otimismo gerado pelas recentes vitórias, o Olympique de Marseille ainda tem trabalho a fazer para desafiar o PSG no topo da tabela a longo prazo. No entanto, com a experiência de jogadores como Rabiot, Bennacer e Højbjerg, que demonstram flexibilidade e disposição para implementar as ideias de De Zerbi, o Marseille se torna uma equipe perigosa, especialmente visando a classificação para a Liga dos Campeões na próxima temporada.