A temporada do Milan caminha para o fim: falta um jogo, inútil, contra o Monza, mas o balanço já é definitivo. Foi um fracasso, conforme admitido pelos próprios envolvidos, Furlani há alguns dias e Moncada ontem. Não poderia ser de outra forma, se você está no Milan e não se qualifica nem para a Liga dos Campeões, nem para a Liga Europa, nem para a Liga Conferência.
O importante agora, numa situação como esta, é que se recomece com o pé direito. Sem participar das copas, pode haver até uma vantagem a ser explorada no campeonato em relação aos outros. É preciso intervir imediatamente com as escolhas certas.
Se considera que a temporada foi um fracasso, aja para que a próxima seja o exato oposto.
Considerando que a partida contra o Monza não pode dizer nada, espera-se que as escolhas estratégicas, fundamentais, cheguem o mais rápido possível, nestes dias.
Refiro-me ao diretor esportivo: vamos cortar o mal pela raiz, que seja contratado um dos melhores em circulação. E depois a escolha do treinador, que determinará muito da próxima temporada: esperamos que o formato mude e se chegue a uma decisão realmente ambiciosa, o que está dentro das possibilidades do Milan.
Se hoje estamos lambendo as feridas é porque a temporada já nasceu mal com certas jogadas, evidentemente erradas. Que se aprenda com os erros.
Minha intenção não é ser destrutivo, mas construtivo. Buscar realmente fazer as coisas bem, em qualquer nível. Conceição que declara que cada um deve fazer um exame de consciência, evidentemente fala, com razão, também da direção.
O Milan pode mudar o seu futuro: está nas suas possibilidades e entenderemos isso já pelos próximos passos.
Finalizo com o tema da arbitragem. O vermelho para Giménez e a ausência de vermelho para Beukema na Coppa Italia, clamam por vingança. É justo sublinhar os dois pesos e duas medidas, mesmo que numa temporada assim, o tema da arbitragem não possa ser senão muito secundário.