A Procuradoria espanhola solicitou uma pena de 15 anos e meio de prisão para Ángel María Villar, ex-presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), no âmbito do “Caso Soule”. Ele é acusado de vários crimes de corrupção, gestão desleal e apropriação indébita.
A investigação do “Caso Soule”, iniciada em 2017 e conduzida pelo juiz Francisco de Jorge, da Audiência Nacional, centra-se numa série de contratos assinados entre 2007 e 2017. Estes acordos, principalmente relacionados com jogos amigáveis da Seleção Espanhola, teriam beneficiado indevidamente Gorka Villar, filho de Ángel María Villar, causando um prejuízo económico estimado em 4,5 milhões de euros para a RFEF. Alega-se que, ao negociar diretamente com o filho do ex-presidente, outras federações obtinham vantagens financeiras, contornando a RFEF.
Além de Ángel María Villar, que também enfrenta uma multa de um milhão de euros, o caso envolve outras oito pessoas. Entre elas, destacam-se Juan Padrón, ex-vice-presidente da RFEF, e Gorka Villar, para quem a Procuradoria pede sete anos de prisão. O juiz determinou que as ações dos envolvidos causaram um dano significativo à Federação. Agora, a resolução final deste processo judicial está pendente.