Ansu Fati continua no Barça, mas tudo indica que já não é esperado. O avançado quase não participou na presente temporada – jogou 186 minutos – e tudo aponta para que tenha os dias contados na equipa blaugrana. Com o seu futuro no ar, muitos clubes estão atentos à sua situação e as últimas informações apontam para um forte interesse do futebol saudita.
Ansu Fati, aos 22 anos, parece estar cada vez mais longe de continuar no Barça. Apesar de permanecer no clube após o mercado de inverno – uma decisão do jogador, que não quis sair -, não entra nos planos de Hansi Flick. Segundo informa o ‘Sport’, o futebol árabe, ciente desta situação, surgiu nos últimos dias como uma alternativa para o futuro de Ansu que, se for para a Arábia Saudita, voltaria a sentir-se importante e poderia manter o elevado salário que tem no Barça.
Saída inevitável
A decisão de Ansu Fati de permanecer no Barça até ao final da temporada implica que o avançado terá poucos minutos, pelo que dificilmente poderá recuperar um bom nível e chamar a atenção de muitos clubes. Segundo informa o jornal catalão, o Barça, por seu lado, já não pensa num empréstimo como solução para o jogador e estaria convencido de que o melhor é uma transferência. As informações acrescentam que o Barça estaria disposto a aceitar uma transferência sem compensação financeira, mas que permitiria ao clube livrar-se do seu salário.
Primeiras conversas
O ‘Sport’ explica que Jorge Mendes já iniciou negociações com a Arábia Saudita, mas também com o Qatar e os Emirados Árabes Unidos. Muitos clubes do Médio Oriente estariam interessados em contratar os serviços do jogador e, além disso, poderiam pagar o elevado salário que ele tem atualmente. Apesar do interesse árabe, a última palavra será do jogador, que, se aceitar a saída – para a Arábia ou outro destino -, deixaria o Barça de forma definitiva. Veremos como evolui a situação de Ansu Fati nos próximos meses, quantas ofertas chegam ao jogador e se ele está disposto a aceitar alguma ou prefere agarrar-se ao seu contrato, mesmo sem oportunidades.
Rui Queirós