Disputar três competições é motivo de orgulho, mas o preço a pagar é a condição física do grupo, que tem tido poucos dias de descanso desde o início do ano. A Inter enfrentou três grandes crises nesta temporada: primeiro na defesa, depois no meio-campo e, atualmente, nas laterais, com exceção de Dumfries. Tanto que, nos últimos dois jogos, Bastoni jogou na lateral esquerda.
Contra o Monza, Carlos Augusto voltou, dando algum alívio, mas o titular da posição, Federico Dimarco, pode precisar de mais alguns dias para ter certeza da data de retorno.
Dimarco Ainda Fora
Entre amanhã e quarta-feira, será avaliado se Dimarco poderá estar com o grupo para o jogo de domingo contra a Atalanta. As chances de recuperação total são pequenas. Dimarco deve ser convocado por Inzaghi, mas poderá jogar no máximo 15 a 20 minutos. Depois, ele se apresentará à seleção italiana de Spalletti, e a gestão física do jogador ficará nas mãos do técnico e da equipe médica da seleção, que decidirão como e se utilizá-lo.
Sobrecarga para Thuram
Outro jogador que tem se esforçado é Marcus Thuram. O francês, segundo Inzaghi, não está treinando 100% devido a um problema no tornozelo há um mês. O ideal seria repouso, mas o calendário apertado e a importância dos jogos fizeram com que Inzaghi pedisse um esforço extra ao jogador, que tem atuado com analgésicos e infiltrações. Para ele, a pausa também não será sinônimo de descanso, pois será convocado pela França e só depois será feita uma avaliação.
Expectativa pelas Seleções
A Inter não pretende criar tensões e conversará com as duas federações para entender como pretendem gerenciar os jogadores. A seleção italiana treinará em Appiano Gentile de segunda-feira, 17, até quinta-feira, facilitando o diálogo. Inzaghi, questionado sobre o assunto, não quis polemizar: “Preocupado em vê-los ir para as seleções? Minha única preocupação é o Feyenoord. Não quero entrar nesses assuntos, pois envolve clubes e federações, junto com os departamentos médicos. A Inter tem ótimo relacionamento com as federações francesa e italiana”. Resta aguardar.
Rui Queirós