Fabio Capello aconselhou Simone Inzaghi a permanecer no cargo de treinador principal do Inter, apesar dos rumores persistentes de que ele poderia ser tentado por uma oferta de contrato extremamente lucrativa do Al-Hilal da Liga Profissional Saudita.
Inzaghi, que recentemente sofreu uma pesada derrota por 5-0 para o Paris Saint-Germain na final da Liga dos Campeões, tem sido associado a uma saída do San Siro no final da temporada 2024-25.
O técnico nerazzurro deverá reunir-se com a direção do Inter no início da semana para discutir os seus planos para o futuro.

Capello diz a Inzaghi: `Ligue para Marotta, vamos avançar juntos`
Apesar da dor pela humilhação na final da Liga dos Campeões, Capello acredita que Inzaghi faria melhor em permanecer no seu atual cargo no Inter.
Capello admite que a derrota por 5-0 para o PSG pareceu mais do que apenas uma derrota, mas ainda sente que continuar juntos é a melhor opção para o Inter e para Inzaghi, desde que o clube ainda confie no treinador.
Ele também sente que o próximo Mundial de Clubes da FIFA é uma benção disfarçada para os Nerazzurri, pois lhes dá uma oportunidade imediata de mostrar do que são realmente capazes no seu melhor.
“`O Mundial de Clubes oferece-nos uma oportunidade imediata, queremos compensar e vamos trabalhar arduamente para isso`, disse Capello à La Gazzetta dello Sport, explicando o que teria dito no lugar de Inzaghi na noite de sábado.

“Por outro lado, se o treinador responde como Inzaghi fez, parece um pouco estranho”, continuou Capello. “As palavras dele na outra noite deixaram-me em dúvida… Parecia um corredor para uma despedida.”
Capello acredita que Beppe Marotta ainda tem total confiança nas capacidades de Inzaghi, porém.
“Esta é a chave para tudo”, explicou ele. “A confiança do clube é a condição fundamental necessária para um treinador continuar a trabalhar. Especialmente após um sentimento amargo como a forma como a final da Liga dos Campeões foi perdida.”
E quando perguntado o que faria se fosse Inzaghi, Capello respondeu: “Ligaria para Marotta, dir-lhe-ia onde tenho de assinar e avançaríamos juntos.”