Romagnoli contra a Udinese se tornou o décimo quinto jogador diferente a marcar pela Lazio nesta Série A. Apesar das performances irregulares nestes primeiros meses de 2025, os biancocelesti confirmam nesta temporada sua característica de cooperativa do gol. A filosofia de equipe implementada por Baroni, com o envolvimento de todos os jogadores do elenco, está dando resultados: todos os quatro zagueiros centrais, todos os atacantes e também os meias-atacantes marcaram pelo menos um gol na temporada, entre campeonato e copas.
Um dado, no entanto, destoa desses números: nas últimas 6 partidas, apenas um gol foi marcado por quem jogou como centroavante.
O gol de 2-2 de Dia contra o Napoli é o único dos últimos 7 gols marcados pela Lazio que veio do atacante central do 4-2-3-1 de Baroni. Os outros gols nas últimas seis partidas foram de Zaccagni, Isaksen, Pedro e Romagnoli, ou seja, partidas sem Castellanos (que saiu no meio do primeiro tempo contra o Napoli). Noslin e Tchaouna decepcionaram ambos nessa função, enquanto o próprio Dia só jogou poucos minutos. E de qualquer forma, mesmo antes da lesão de Taty, de janeiro até agora, dos outros jogadores que foram escalados nessa função desde o início ou durante as partidas, apenas Dia, contra o Como, marcou.
Os outros gols vieram todos das infiltrações dos meias-atacantes, das investidas dos laterais ou, em todo caso, não do centroavante. Frequentemente, o próprio Castellanos, no entanto, tem sido útil na finalização para os companheiros, inclusive dando assistências (duas contra o Monza). Sem ele, no entanto, nem isso. Felizmente para Baroni e para toda a Lazio, o argentino está voltando: já amanhã, contra o Viktoria Plzen, ele poderá voltar a campo. Para o futuro, no entanto, parece urgente para o técnico biancoceleste encontrar soluções para melhorar os números do ataque.