O treinador do Fiorentina, Raffaele Palladino, acredita que o desempenho contra o Napoli deve “aumentar o nosso entusiasmo” apesar da derrota por 2-1. “Sabíamos que seria um risco.”
O Viola continua a sua recente forma terrível, que os viu perder cinco dos seus últimos seis jogos competitivos, interrompidos apenas por uma vitória por 1-0 sobre o Lecce.
O cansaço da derrota por 3-2 para o Panathinaikos na Liga Conferência na quinta-feira em Atenas também se fez sentir, mas lutaram até ao fim no Stadio Diego Armando Maradona.
Albert Gudmundsson, num ressalto de calcanhar de Moise Kean, manteve a pressão até ao fim, mas os golos de Romelu Lukaku e Giacomo Raspadori foram suficientes para a vitória do Napoli.
Palladino viu progresso no Fiorentina
“Estávamos contra uma equipa muito forte, que foi construída para ganhar o Scudetto”, disse Palladino à DAZN.
“O Fiorentina veio aqui com grande coragem e carácter, apresentando um desempenho forte. Embora estivéssemos atrás no primeiro tempo, ainda estávamos no jogo, e depois causamos enormes problemas a um adversário muito forte após o intervalo.
“Preciso trabalhar com a equipa, mas podemos construir sobre isto e aumentar o nosso entusiasmo. Não podia ter pedido mais nada. Há uma Final real a chegar na quinta-feira.”
Os resultados recentes viram o Fiorentina deslizar cinco pontos atrás do sexto classificado Bologna e até mesmo a qualificação para a Europa está a começar a parecer cada vez mais complicada.
Parte do problema é que o Viola teve algumas lesões ao longo da campanha, incluindo para algumas das suas contratações de Janeiro.
“Nicolò Fagioli está a crescer dia após dia, acho que ele é um campeão, pois tem uma técnica e visão de futebol tão grandes. Ele está a elevar o nosso nível e nós precisávamos disso”, continuou Palladino.
“Gudmundsson fez muita falta durante a temporada, infelizmente ele esteve de fora por tanto tempo com lesões. Estamos a colocá-lo de volta em forma, mas ainda precisamos de recuperar Folorunsho, Colpani e Adli também.”
Palladino foi questionado sobre algumas das suas substituições, pois tirou os centrais Pietro Comuzzo e Luca Ranieri.
“Aceitamos duelos defensivos, sabendo que ia ser um risco. Comuzzo teve cãibras, enquanto Ranieri também jogou muito esta temporada. Não foram lesões, mas senti que eles precisavam de algum descanso.”
Rui Queirós