O Mundial Feminino de 2035 pode não ter a Espanha como sede. A Federação Inglesa de Futebol (FA) afirmou ser a única entidade a apresentar a sua candidatura dentro dos prazos estabelecidos, uma posição confirmada pelo presidente da FIFA, Gianni Infantino, que assegurou que apenas uma postulação é considerada válida.
A Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), juntamente com Portugal e Marrocos, havia manifestado interesse em organizar o Mundial Feminino de 2035. No entanto, a sua candidatura, de acordo com as denúncias da FA e a confirmação da FIFA, foi apresentada fora do prazo limite. Apesar das declarações do presidente da RFEF sobre a importância de acolher um evento de tal magnitude para o desporto feminino, a realidade é que a proposta espanhola, além de tardia, não contava com o apoio formal de Marrocos e Portugal. De facto, relatórios como os do `The Times` sugerem que Portugal também tentou apresentar uma candidatura independente, igualmente fora do prazo.
Gianni Infantino confirma o cenário
Gianni Infantino, presidente da FIFA, durante o Congresso da UEFA em Belgrado, clarificou o cenário para as próximas edições do Mundial Feminino. Mencionou uma candidatura para 2031 (EUA e outros países da Concacaf) e “apenas uma válida para 2035”, referindo-se explicitamente à da FA. Esta declaração reafirma que a FIFA reconheceu apenas a proposta inglesa.
Mark Bullingham, presidente da FA, já se mostra otimista em relação à sede: “Sentimo-nos honrados por sermos a única candidatura para a Copa do Mundo Feminina de 2035. Organizar a primeira Copa do Mundo desde 1966 com os nossos países parceiros será muito especial.”
Entretanto, o Mundial Feminino de 2027 será realizado no Brasil. As sedes para 2031 e 2035 ainda não estão formalmente atribuídas, mas sabe-se que 2031 será para a CONCACAF e 2035 para a UEFA ou a Confederação Africana. A incerteza persiste sobre se a FIFA reconsiderará a candidatura espanhola, dada a confirmação da sua apresentação fora do prazo.