Os rumores que têm circulado nas últimas semanas sobre Hakan Calhanoglu podem estar prestes a ganhar uma forma mais concreta. O Galatasaray, da Turquia, está a preparar-se para iniciar os primeiros contactos com o médio do Inter de Milão. Há apenas um ano, o clube italiano considerava Calhanoglu inegociável, mas agora a situação parece ter mudado, e ele já não é visto como tão intocável pela direção do clube.
A Inter está a passar por um processo de renovação do elenco, impulsionado pela abordagem rigorosa da proprietária Oaktree. Neste contexto, todos os jogadores estão sujeitos às dinâmicas do mercado de transferências, independentemente da sua importância na equipa ou no onze titular. As circunstâncias e os contextos mudam, assim como a própria Inter está a mudar.
Relativamente a Calhanoglu, surgiram rumores recentes de interesse tanto do futebol árabe quanto, com mais insistência, da Turquia. O Galatasaray há muito que acalenta o desejo de entregar ao médio turco as `chaves` do seu meio-campo. Em uma entrevista recente, o próprio Calhanoglu mostrou-se aberto à possibilidade de um futuro regresso ao seu país.
Assim, após a contratação de Sané, o Galatasaray poderá considerar avançar com outra negociação de peso, capaz de gerar grande entusiasmo entre os seus adeptos. O primeiro passo seria, naturalmente, sondar as intenções de Calhanoglu quanto a uma possível transferência.
A este respeito, segundo informações que chegam diretamente da Turquia, parece que Gordon Stipic, agente de longa data de Calhanoglu, é aguardado em Istambul para iniciar conversações com o Galatasaray. As próximas horas podem trazer um novo desenvolvimento na abordagem ao médio turco. Há um ano, a Inter rejeitou qualquer proposta pelo jogador, incluindo uma do Bayern; doze meses depois, o Galatasaray pode surgir como um pretendente sério.
Por agora, tratam-se de rumores que se somam a outros rumores, mas a potencial chegada de Stipic a Istambul mudaria significativamente o cenário e faria a situação avançar para uma fase diferente e mais concreta.
Rui Queirós