O presidente da Federação Italiana de Futebol (FIGC), Gabriele Gravina, garantiu que a entidade vai “usar todo o tempo disponível” para tomar a decisão sobre o próximo técnico da seleção italiana, após a demissão de Luciano Spalletti.
O treinador foi dispensado logo após a derrota por 3 a 0 para a Noruega, apesar de ter que comandar a equipe em outra partida das Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2026 apenas 48 horas depois.

Essa partida adicional foi a vitória por 2 a 0 sobre a Moldávia na noite de segunda-feira. Agora, um novo comandante estará à frente da Azzurri quando a equipe se reunir novamente para o próximo jogo em setembro.
“Não há novidades, estamos estudando a situação”, disse Gravina à Sky Sport Italia esta noite, quando perguntado se havia progresso na busca.
“Temos alguns dias à nossa disposição e queremos usar todo o tempo disponível para nós”, reforçou.
Itália com opções consideradas limitadas para substituir Spalletti

Uma abordagem havia sido feita a Claudio Ranieri, mas ele já havia assinado contrato como consultor especial da Roma e se aposentado da carreira de treinador.
O favorito agora parece ser Gennaro Gattuso, que deixou o Hajduk Split por mútuo acordo na semana passada e fez parte do elenco que venceu a Copa do Mundo de 2006.

“Além dos nomes, queremos entender se há um novo projeto”, acrescentou o chefe da Federação, Gravina.
Spalletti foi demitido pessoalmente por Gravina, que o havia trazido para substituir Roberto Mancini após tensões há pouco menos de dois anos.
“Há um sentimento de grande decepção. Nosso mundo também envolve sentimentos e devo ser honesto, tenho um relacionamento esplêndido com Luciano, que só se fortaleceu nos últimos dias”, comentou Gravina sobre a relação com Spalletti.
“Quando um laço assim se rompe, isso me machuca. Ele foi vítima e alvo de tantos ataques”, concluiu.