O ex-meio-campista do Paris Saint-Germain, Adrien Rabiot, retornou ao Parc des Princes no domingo à noite, onde recebeu uma recepção hostil no segundo clássico da temporada. Já era esperado que Rabiot fosse alvo de vaias na capital francesa, especialmente por entrar em campo no Parc des Princes vestindo a braçadeira de capitão do Olympique de Marseille.
Durante a partida, foram exibidas faixas ofensivas direcionadas a Rabiot, notavelmente uma que dizia “Lealdade para homens, traição para prostitutas – tal mãe, tal filho.” O jogador francês foi vaiado copiosamente a cada toque na bola em seu retorno ao Parc des Princes.
Após Veronique Rabiot indicar à France Info que “não entendia por que a partida não foi interrompida”, Adrien postou uma resposta pública no Instagram, dizendo “Insultar uma mãe e um pai morto – um dia vocês pagarão por tudo. Vocês não irão para o céu, confiem em mim.”
“Nasser, você pode ter todo o dinheiro do mundo, até mais, mas você não pode comprar classe,” disse Rabiot em uma mensagem direcionada ao presidente do PSG, Nasser Al-Khelaifi.
Prefeito de Marselha, Benoît Payan, e chefe da FFF, Phillipe Diallo, condenam faixas contra Rabiot do PSG
No início desta semana, o prefeito de Marselha, Benoît Payan, e o presidente da Federação Francesa de Futebol, Philippe Diallo, condenaram publicamente as faixas e insultos direcionados a Rabiot e sua família. “Os ataques direcionados a Adrien Rabiot e sua família são intoleráveis,” disse Payan em uma publicação em sua conta no X. “Presto todo o meu apoio ao jogador e sua mãe. Este tipo de comportamento não é aceitável. O futebol deve sempre nos unir.”
“Condeno nos termos mais fortes possíveis os banners ofensivos e cânticos vistos e ouvidos ontem no Parc des Princes,” disse o presidente da Federação Francesa de Futebol, Philippe Diallo, à AFP. “Em particular, os insultos dirigidos a um jogador e sua família por torcedores irresponsáveis são vergonhosos e revoltantes. Naturalmente, dou-lhes todo o meu apoio na condenação de tal comportamento, que não tem lugar no futebol ou em qualquer outro lugar.”
Rui Queirós