Marcus Thuram ainda não se recuperou totalmente do problema no tornozelo, como demonstrado na noite passada, apesar do gol e do grande sacrifício que fez em campo. O movimento do francês não é o habitual de quando está em plena forma; Thuram costuma ser ágil e rápido, sensações distantes das que apresentou em Roterdã, onde pareceu pesado e desajeitado, como se estivesse carregando um peso, provavelmente a dor. Ou, sendo otimistas, apenas um incômodo.
Portanto, Thuram não se recuperou completamente, e isso se deve principalmente a dois fatores: o primeiro é o calendário apertado, que não lhe deu tempo para se recuperar, e o segundo são os reservas, que não oferecem total confiança. Por isso, ele jogou contra o Torino quando não estava em condições ideais, e a situação se repetiu contra Napoli e Feyenoord.
NECESSIDADE DE GERENCIAMENTO – Thuram está se esforçando, mas agora talvez precise de uma pausa. Os próximos dois compromissos da Inter (que não devem ser subestimados) podem levar Inzaghi a poupar o francês. A Inter enfrentará primeiro o Monza em casa (8 de fevereiro) e depois o jogo de volta contra o Feyenoord (11 de março), também em San Siro. Por diferentes razões, ambas as partidas sugerem que Thuram seja poupado, claramente com o objetivo de tê-lo nas melhores condições possíveis para o jogo de 16 de março contra a Atalanta, em Bérgamo.
Depois haverá a pausa para as seleções nacionais, para a qual o jogador deve estar disponível, esperando que, entretanto, haja sinais mais positivos do tornozelo ainda dolorido. Um problema que o próprio Inzaghi admitiu em entrevista coletiva, explicando que o atacante está jogando com desconforto. É por isso que Thuram precisará ser gerenciado, esperando poder dar-lhe o tempo de recuperação adequado, embora, dado o calendário, não seja garantido que isso aconteça.