Sáb. Abr 19th, 2025

Juventus: As Escolhas de Motta e a Falta de Resposta da Equipe

Uma série de observações e reflexões convergem para uma certeza: a unidade de Thiago Motta com sua equipe permanece questionável. Não houve uma resposta clara que desminta as críticas. O técnico, após a partida contra o Empoli, tinha a oportunidade de mostrar sua influência com decisões impactantes, mas optou pela mesma abordagem, resultando nos mesmos problemas. Nada mudou, e o próprio treinador não promoveu mudanças.

CONFIANÇA TRAÍDA – A equipe em campo contra a Atalanta exibiu as mesmas deficiências observadas contra o Empoli e em outros momentos da temporada. Da Liga dos Campeões aos resquícios de jogo, as intenções permaneceram apenas isso: intenções. As escolhas de Thiago Motta são inevitavelmente questionadas, especialmente a aparente falta de firmeza e a dificuldade em identificar os reais problemas da equipe. Ele parece ter confiado nas garantias superficiais dos jogadores, enquanto nos bastidores se acumulavam os problemas.

AS ESCOLHAS – Ao final da partida, o semblante de Motta era de decepção, traído tanto por suas convicções quanto pelos jogadores em quem depositou confiança. E por si mesmo? Provavelmente, em parte. Ele está ciente de sua participação no desenrolar dos eventos, começando pelas escolhas e decisões mal avaliadas. Optar por Yildiz, apesar dos problemas relatados na imprensa, ou Koopmeiners, após recuperar a confiança com um gol? A escolha recaiu sobre o camisa dez, que teve uma das piores atuações de sua carreira profissional, sendo substituído no intervalo, quando talvez sua presença em campo fosse necessária, em vez de Koopmeiners, que se mostrou ineficaz contra seu ex-clube. Principalmente, Thiago demonstrou uma notória falta de confiança em Vlahovic, que foi o último a entrar em campo e acabou sendo o autor involuntário do passe para o quarto gol adversário.

DAQUI PARA FRENTE – É incerto se e como Thiago Motta irá mudar sua abordagem. É difícil prever seus pensamentos, se ele buscará modificar novamente a escalação e tomar decisões mais drásticas, priorizando o momento atual em vez de considerações futuras. Contudo, é improvável que ele altere o sistema tático ou sua filosofia de jogo. Ele permanece convicto de que sua proposta é a mais adequada para alcançar os resultados desejados. Portanto, o 4-2-3-1 deve ser mantido, com um lateral recuando para o meio-campo e o outro avançando, Kolo como ponto de apoio, Locatelli na criação e Dusan, assim como Mbangula, fora da equipe. Longe de ser uma revolução.

By Tiago Mendonça

Tiago Mendonça vive na agitada Braga, onde mergulha diariamente no mundo do jornalismo desportivo. Com mais de 15 anos de experiência na cobertura de eventos desportivos em Portugal, desenvolveu um interesse particular pelo futebol e andebol, os dois desportos mais populares do país. Os seus artigos analíticos sobre previsões para jogos da Primeira Liga são regularmente publicados nas principais revistas desportivas. Tiago é conhecido pela sua capacidade de prever com precisão os resultados dos jogos, baseando-se numa análise detalhada de estatísticas e da forma atual das equipas. Além disso, apresenta um podcast popular sobre apostas desportivas, onde partilha informações privilegiadas e conselhos profissionais.

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