O AC Milan segue arcando com um contrato de €4 milhões por temporada destinado a Divock Origi, um nome que se tornou cult entre torcedores do Liverpool, mas que hoje é uma figura ausente no centro de treinamento milanista desde o começo da campanha 2024-25.
Origi, parte dos elencos vitoriosos do Liverpool na Liga dos Campeões de 2018-19 e na Premier League de 2019-20, deixou Anfield ao final da temporada 2021-22. Ele assinou com o Milan um contrato de quatro anos com validade até o verão de 2026.
O atacante, que já defendeu a seleção belga 32 vezes, não conseguiu corresponder às expectativas em sua temporada de estreia em San Siro. Em 2022-23, marcou apenas duas vezes em 36 partidas por todas as competições, atuando majoritariamente como reserva.
Posteriormente, foi emprestado de volta à Premier League para defender o Nottingham Forest na temporada 2023-24. Contudo, sua passagem foi discreta, sem nenhum gol marcado em 20 aparições na primeira divisão inglesa.
Desde que retornou do empréstimo, o ex-jogador do Liverpool tem sido mantido afastado do projeto da equipe principal do Milan. No início da temporada, Zlatan Ibrahimovic chegou a declarar que Origi e Fode Ballo-Toure treinariam com o time Milan Futuro na Serie C, e não com o elenco principal sob o comando do então técnico Paulo Fonseca.
Contrariando essa declaração inicial, Origi não fez nenhuma aparição pelo Milan Futuro e, de fato, não participou dos treinos da equipe principal em nenhum momento da temporada 2024-25.
Apesar dessa situação, ele ainda possui vínculo contratual com o clube. De acordo com o jornal La Gazzetta dello Sport, o Milan continua cumprindo sua obrigação de pagar o salário de €4 milhões anuais, mas a expectativa é de que o clube tente rescindir o contrato do jogador em breve.
A reportagem publicada nesta terça-feira sugere que o Milan provavelmente terá que oferecer uma compensação financeira a Origi para conseguir encerrar o contrato antecipadamente. A única alternativa seria encontrar um novo clube interessado em comprá-lo, cenário que o La Gazzetta dello Sport descreve como “parecendo o enredo de um filme de Sci-Fi”, dada a dificuldade.