O Napoli, portanto, mantém-se na perseguição da Inter, após um jogo que se revelou mais complicado do que se esperava inicialmente, depois de um primeiro tempo absolutamente dominado pela equipa de Antonio Conte contra um Milan praticamente inexistente. A ausência de jogadores como Rafael Leao, que habitualmente cria as ações ofensivas dos rossoneri, foi notória.
No Napoli, destacaram-se as performances de Politano (que foi esquecido por Theo Hernandez no primeiro tempo, uma abordagem pouco eficaz do lateral francês) e de Lukaku – não só pelo golo. Uma exibição convincente, quase comprometida no segundo tempo, quando o Milan teve a oportunidade de reduzir a desvantagem, mas Gimenez falhou o penálti. Meret fez uma excelente defesa.
Depois, o Milan reagiu numa jogada à moda antiga, com Theo e Leao a funcionarem na ala esquerda, resultando num golo de Jovic. O que aconteceu no final? O Napoli desvaneceu-se, bloqueou – talvez intimidado – e assim o Milan tornou-se até perigoso, mas o assédio final não evita uma derrota que coloca os rossoneri de Conceicao e do revigorado Ibrahimovic fora não só da Champions, mas também da Europa League e da Conference League.