A AS Roma enfrenta um prazo apertado: precisa gerar um ganho de capital entre 12 milhões e 13 milhões de euros nas próximas 24 horas para evitar sanções da UEFA relacionadas ao Fair Play Financeiro. O não cumprimento dessa meta até o final oficial da temporada 2024-25, em 30 de junho, pode resultar em novas restrições nas movimentações do clube no mercado de transferências.
Desde 2022, a Roma tem um acordo com a UEFA que impõe diretrizes financeiras rigorosas. Este acordo abrange mais duas janelas de transferência, começando neste verão. Se o clube não atingir o objetivo de ganho de capital, enfrentará limitações adicionais na janela de transferências do verão de 2025, embora a exclusão da Liga Europa pareça ser um cenário menos provável.
Uma possível venda de Leandro Paredes para o Boca Juniors por 3,5 milhões de euros, embora ajude, não seria suficiente para alcançar a meta financeira estabelecida. Para complementar, o clube já negociou a redução do salário de Stephan El Shaarawy de 3,5 milhões para 1,5 milhão de euros por temporada. As saídas de Paredes e Mats Hummels (o texto original menciona Hummels aqui, mas ele não está nas imagens ou em outro contexto claro no snippet, mantendo a informação conforme o original fornecido) também devem gerar uma economia significativa de cerca de 12,5 milhões de euros brutos em salários.
A venda de jogadores é a principal forma de gerar o ganho de capital necessário. Evan Ndicka, que chegou sem custo em 2023, atraiu o interesse de vários clubes. Sua saída representaria um lucro puro, mas criaria a necessidade de contratar dois novos zagueiros neste verão, uma situação que o novo diretor, Frederic Massara, preferia evitar.
O acordo com a UEFA limita as perdas agregadas da Roma para a campanha de 2024-25 a 60 milhões de euros, reforçando a urgência em equilibrar as contas através da venda de jogadores antes do fim do prazo.