Adrien Rabiot (29) usou as redes sociais para denunciar os insultos que recebeu dos adeptos do Paris Saint-Germain no seu regresso ao Parc des Princes no domingo. Em declarações ao programa Rothen s’enflamme da RMC Sport, o antigo defesa do Olympique de Marseille, Juventus e Manchester United, Patrice Evra, sugeriu que talvez tivesse recorrido à violência física.
Era esperada uma receção hostil para o antigo médio do PSG, que agora joga pelo grande rival Marselha. O internacional francês capitaneou o OM na derrota por 3-1. Fora do campo e nas bancadas, houve cânticos e faixas ofensivas dirigidas a Rabiot e à sua mãe, Véronique. Uma delas dizia: “Lealdade para homens, traição para prostitutas – tal mãe, tal filho.” Seis anos após a sua saída do PSG, clube onde se formou, foi um regresso rude para o francês, que também foi vaiado e assobiado cada vez que tocava na bola.
Rabiot foi às redes sociais denunciar as faixas e cânticos a que foi sujeito. “Insultar uma mãe e um pai morto – um dia pagarão por tudo. Não irão para o céu, acreditem em mim,” disse nas redes sociais. O internacional francês recebeu uma onda de apoio de colegas de equipa, incluindo Kylian Mbappé, bem como do presidente da FFF, Philippe Diallo.
No entanto, Evra disse agora que teria lidado com a situação de forma um pouco diferente de Rabiot, que apenas reagiu aos insultos após o jogo. “Se fosse o Rabiot, teria ido para a parte inferior da bancada. Teria ficado lá a olhar para eles. O primeiro adepto do PSG que descesse, eu atacava-o. Depois disso, talvez fosse linchado, mas teria causado impacto,” começou por dizer.
Ele então referiu-se a um momento em que, enquanto estava no OM, pontapeou um adepto do Marselha em novembro de 2017. Foi um incidente que acabou por levar à rescisão do seu contrato com Les Phocéens por mútuo acordo. “Não se mexe com mães. Se os adeptos têm razão ou não, não se ataca uma mãe. Eu dei um pontapé alto num adepto porque, para mim, não é um adepto de verdade quando se quer atacar uma família,” acrescentou.