Após a vitória por 1 a 0 da Roma sobre a Fiorentina, assegurada por um gol de Artem Dovbyk, o técnico Claudio Ranieri concedeu entrevista e comentou sobre o desempenho do atacante e a postura da equipe. Apesar de Dovbyk já ter marcado 12 gols em sua temporada de estreia na Serie A, contribuindo com pontos cruciais para o time, Ranieri acredita que seu potencial máximo ainda não foi totalmente demonstrado.
Ranieri destacou a dedicação do atacante ucraniano em sempre dar o seu melhor, mas ressaltou a necessidade de os companheiros entenderem melhor suas capacidades para ajudá-lo a alcançar o seu auge. Descrevendo Dovbyk como uma pessoa bastante tímida, que se comunica pouco e ainda tem dificuldades com o idioma italiano, o treinador observou uma evolução positiva recente.
“Dovbyk está indo bem. Se analisarmos quantos pontos os gols dele valeram, é muito”, disse Ranieri à DAZN após a partida. “Ele é um jogador que sempre dá o seu melhor. Os companheiros precisam entender o potencial dele, porque estou convencido de que ainda não foi totalmente expresso.”
Segundo Ranieri, nos últimos dez dias, Dovbyk pareceu mais feliz, sorrindo mais e, notavelmente, celebrando o gol contra a Fiorentina com emoção visível, algo que não fazia antes. Essa mudança é vista como um sinal positivo em seu processo de adaptação.
“Há cerca de dez dias, venho o vendo sorrir mais, e isso é importante. Você viu como ele celebrou? Lembra como ele nunca celebrava antes?”, comentou o técnico.
A partida contra a Fiorentina exigiu que a Roma se defendesse intensamente em vários momentos. O goleiro Mile Svilar teve atuação decisiva, com defesas importantes para garantir a vitória. Apesar do jogo ter sido “cheio de sofrimento”, Ranieri expressou grande orgulho pela capacidade da equipe em conquistar a vitória mesmo sob pressão.
Questionado sobre o futuro da equipe na temporada, Ranieri afirmou que não sabe até onde podem chegar, mas cobra o máximo de dedicação de cada jogador. Ele disse que a meta é que, ao final da temporada, todos possam olhar para trás e não ter arrependimentos sobre o que poderiam ter feito.
“Mas quero dizer que hoje jogamos contra um time muito forte. Eles são tecnicamente muito bons. Queríamos pressionar alto, mas não conseguimos porque eles moviam a bola bem. Então, fizemos um grande jogo, cheio de sofrimento, e é isso que me deixa mais orgulhoso. Porque quando peço uma atuação, a Roma sempre entrega”, concluiu Ranieri.
Rui Queirós