O RC Strasbourg Alsace, que nas últimas temporadas esteve frequentemente na segunda metade da tabela da Ligue 1, demonstrou uma notável melhoria a nível interno este ano.
Ao iniciar 2025, a equipa de Liam Rosenior ocupava a 13ª posição, idêntica ao seu final de época passada sob o comando de Patrick Vieira na primeira divisão francesa.
No entanto, a chegada do novo ano revitalizou o plantel, levando à sua ascensão na classificação da liga e estabelecendo-o como uma das melhores equipas não só em França, mas em toda a Europa. O clube da Alsácia acumulou 54 pontos em 31 jogos da Ligue 1 esta época, o seu maior total de pontos nesta fase da competição em quarenta anos.
Uma vitória por 3-1 sobre o AS Saint-Étienne no sábado estendeu a série invicta do Le Racing a nível interno para 11 jogos. Isto iguala a sua mais longa sequência sem derrotas na primeira divisão francesa neste século, anteriormente alcançada entre fevereiro e abril de 2022 (também 11 jogos).
A sua única derrota na liga este ano foi um desaire por 1-0 no Stade Rennais em fevereiro, onde Ludovic Blas marcou um minuto antes do 90.º. Esta é a única vez que o Estrasburgo não conseguiu pontuar num jogo da liga em 2025.
Entre os clubes das cinco principais ligas europeias, apenas o Barcelona e a AS Roma superaram o desempenho interno dos Alsacianos este ano, uma vez que ambas as equipas se mantêm invictas.
O sucesso do Estrasburgo tem sido impulsionado pelo seu talento jovem, com muitos jogadores com 22 anos ou menos a receberem tempo de jogo significativo e a elevarem o seu desempenho.
O próximo sábado apresenta uma oportunidade para estabelecer um recorde do clube para a sua mais longa sequência invicta na Ligue 1 neste século e garantir a sua primeira vitória contra o Paris Saint-Germain desde dezembro de 2017 (uma vitória por 2-1). A sua forma atual coloca-os claramente na disputa por um lugar na Liga dos Campeões da UEFA, estando apenas a dois pontos das três primeiras equipas, o que garante a entrada direta na fase de grupos dessa competição. Estão também, atualmente, mesmo à porta de um lugar europeu com base na diferença de golos.
Rui Queirós