Resumo da Partida
O Olympique Lyonnais conquistou a sua vingança num intenso “Olympico”, garantindo uma vitória por 1 a 0 contra um Marseille que jogou com dez homens. O golo decisivo, oficialmente registado como um auto-golo de Balerdi, selou o resultado. Este triunfo marca a terceira vitória consecutiva do OL na Ligue 1 nesta temporada, mantendo um registo perfeito e sem sofrer um único golo.
Primeiro Tempo
O Marseille começou o “Olympico” com domínio da posse de bola, mas foi o Lyon quem criou a primeira ameaça real. Após absorver a pressão inicial, um cruzamento de Malick Fofana encontrou Abner, cujo voleio exigiu uma defesa reflexa e nítida de Geronimo Rulli. Abner esteve envolvido em mais ação, inicialmente ganhando um pênalti após uma arrancada na área, mas a revisão do VAR corretamente anulou a decisão, penalizando o defesa com um cartão amarelo por simulação. O Lyon teve então um golo anulado por um impedimento marginal. O jogo mudou drasticamente quando CJ Egan-Riley recebeu um cartão vermelho direto por uma entrada tardia sobre Fofana, deixando os Les Phocéens a jogar 60 minutos com dez homens. O Lyon, subsequentemente, assumiu o controlo, forçando Rulli a fazer várias defesas excelentes, e teve outro golo controversamente anulado por uma falta menor pouco antes do intervalo.
Segundo Tempo
A equipa de De Zerbi passou por uma necessária reorganização ao intervalo, sortuda por ainda estar empatada dadas as oportunidades desperdiçadas pelo Lyon. As substituições viram Mason Greenwood ser substituído por Ulisses Garcia, Bilal Nadir por Pol Lirola, e Derek Cornelius a entrar em campo. Apesar da desvantagem numérica, o Marseille ainda representou uma ameaça no contra-ataque. Aos sessenta minutos, Pierre-Emerick Aubameyang liderou uma transição com Pierre-Emile Højbjerg, cujo remate na área foi defendido por Descamps. Tessman então perdeu uma oportunidade de ouro de um cruzamento preciso de Abner, e a astúcia de Ulisses Garcia criou espaço para Hamad Traoré chutar à baliza, demonstrando a resiliência do Marseille.
O Golo da Vitória
O Lyon, no entanto, permaneceu determinado a capitalizar a sua vantagem. O golo da vitória finalmente surgiu no meio de uma confusão na área. Tagliafico venceu Rulli na bola, que acertou a trave, antes de Pavel Šulc a empurrar para o fundo da rede, com desvio em Balerdi, levando o Estádio Groupama ao delírio. Esta vitória arduamente conquistada não só proporcionou vingança ao OL no “Olympico”, mas também preservou o seu registo impecável de 100% desde o início da temporada – uma reviravolta notável para um clube que enfrentara o rebaixamento administrativo no início do verão.
Rui Queirós