Roberto De Zerbi estava visivelmente eufórico após a significativa vitória por 1 a 0 do Marseille contra o Paris Saint-Germain no Le Classique. Um cabeceio certeiro de Nayef Aguerd garantiu o triunfo, marcando a primeira vez que Les Olympiens derrotavam o PSG em casa na Ligue 1 desde 2011. Este memorável resultado no Classique será, sem dúvida, valorizado pelos torcedores de Marselha por muitos anos.
De Zerbi declarou abertamente que foi “um dos melhores dias desde que cheguei a Marselha.” Ele elaborou seus sentimentos, afirmando: “Vim para Marselha pelo Vélodrome, mas também para vencer o PSG – eles representam poder e uma equipe que vem vencendo há anos quase sem rivais reais, e eu não aceito isso na vida.”
O treinador italiano instou a todos a “apreciar esta atmosfera toda vez que pisar neste estádio.” O Stade Vélodrome estava vibrante, especialmente após o apito final, quando De Zerbi se juntou aos torcedores para celebrar intensamente. Ele acrescentou: “Quando não estivermos mais aqui, sentiremos falta. Quando você ama futebol, não pode deixar de amar. Fizemos um grande jogo, com um primeiro tempo fantástico. No final, foi uma vitória merecida contra uma equipe que está deixando sua marca no jogo.”
De Zerbi continuou, destacando a qualidade e o legado de seus adversários: “Existem equipes assim, como o AC Milan de Sacchi ou o Barça de Guardiola. Isso agrega ainda mais valor ao desempenho e ao jogo dos meus jogadores.”
Apesar da euforia generalizada, De Zerbi manteve o foco em objetivos futuros: “Mas ainda é uma vitória e três pontos. Ainda não conquistamos nada. O jogo mais importante é na sexta-feira em Estrasburgo. Não quis dar folga aos jogadores porque é um teste importante. Precisamos dar mais um passo em direção ao nosso objetivo de construir uma grande equipe.”
Devido ao Classique adiado, o Marseille teve que adiar sua viagem a Roma esta semana. Consequentemente, a equipe agora terá um período de preparação mais curto para o desafiador confronto contra o Racing Club de Strasbourg, que acontecerá na próxima sexta-feira.
Rui Queirós