O lendário ex-treinador do Milan, Arrigo Sacchi, não vê um futuro claro para Sérgio Conceição no Milan, teme que a história se repita em San Siro e criticou o clube pela decisão de mudar de ideia sobre a contratação de Julen Lopetegui no ano passado.
Os Rossoneri estão atualmente em nono lugar na tabela da Serie A e a 11 pontos das posições da Liga dos Campeões, tornando improvável um retorno à competição na próxima temporada nesta fase. A equipe agora está supostamente buscando sucesso na Coppa Italia e uma vaga na Liga Europa como metas nesta temporada.
Conceição não corre risco de demissão no futuro imediato, mas tem havido sugestões de que as coisas ainda podem mudar se a situação se deteriorar ainda mais.
Sacchi identifica falhas no Milan e critica decisão sobre Lopetegui

Escrevendo em sua coluna na La Gazzetta dello Sport, Sacchi afirma que os problemas do Milan decorrem de uma “falta de clareza em suas ideias”. Ele aponta a decisão do clube sobre Lopetegui no verão passado como um exemplo.
O ex-treinador de Real Madrid, Sevilla, Wolves e West Ham esteve perto de ser nomeado como sucessor de Stefano Pioli, que deixou San Siro no final da temporada 2023-24.
No entanto, após uma resposta pouco acolhedora dos torcedores Rossoneri, incluindo a criação da hashtag #Nopetegui, o Milan pareceu mudar radicalmente sua decisão e se voltar para Paulo Fonseca. O português foi demitido no final de dezembro.

Sacchi sente que se os diretores do Milan estivessem convencidos de Lopetegui, eles deveriam ter mantido sua decisão, independentemente da resposta dos torcedores.
Sacchi também sugere que se Silvio Berlusconi tivesse sido influenciado por torcedores ou jornalistas no passado, ele nunca teria assumido o comando do Milan.
Em última análise, Sacchi sente que é “complicado” para Conceição salvar seu emprego em San Siro. Ele sente que a falta de união entre o elenco é o maior problema, independentemente dos resultados ou da falta de gols em campo.
Ele também adverte contra cometer o mesmo erro duas vezes, ou seja, ir atrás de jogadores e um novo treinador durante a pré-temporada, apenas para dispensá-los em janeiro, como aconteceu com Fonseca e Álvaro Morata.