O presidente do Milan, Paolo Scaroni, expressou confiança de que a venda do estádio San Siro aos clubes Rossoneri e Inter será aprovada amanhã. Ele advertiu: “Caso contrário, seria uma derrota para os clubes, para a cidade de Milão, para a Itália e para o futebol italiano.”
Hoje à noite, o estádio estará lotado para o confronto contra o Napoli, que terá início no San Siro às 19h45 (horário do Reino Unido), ou 18h45 (GMT).
Embora este seja um jogo crucial para a campanha atual, o dia de amanhã pode ser ainda mais significativo para o futuro do clube.
Está programada uma votação no conselho municipal para decidir se o terreno ao redor do San Siro será vendido ao Inter e ao Milan. Esta medida permitiria aos clubes construir um novo estádio e, posteriormente, demolir o atual Stadio Giuseppe Meazza.
O Futuro do San Siro em Aberto para Milan e Inter
“Amanhã, espero, será o fim de uma longa jornada que comecei há muitos anos”, declarou o presidente do Milan, Scaroni, à DAZN Italia. “Acredito que amanhã as autoridades locais tomarão uma decisão sábia para os dois clubes e para todo o futebol italiano. É uma etapa fundamental e espero que aconteça amanhã.”
Após os debates acalorados na câmara nos últimos dias, parece que a votação será extremamente apertada.
Entre as questões que causam problemas, alguns argumentam que não há transparência suficiente sobre a propriedade dos dois clubes, uma vez que são geridos pelos fundos americanos RedBird e Oaktree.
“No que diz respeito ao Milan, é muito simples. O Milan pertence à RedBird, que por sua vez é propriedade de Gerry Cardinale, a quem vemos frequentemente aqui e todos conhecemos. Não entendo essa alegação de falta de transparência. O Inter responderá pela sua própria situação, mas não é muito diferente da nossa”, explicou Scaroni.
Scaroni concluiu com uma nota de otimismo e advertência: “Estamos confiantes, porque se surgissem problemas, seria uma derrota para todos: os clubes, a cidade de Milão, a Itália e o futebol italiano. Não vejo ninguém pronto para assumir a responsabilidade de causar tanto dano a tantos.”
Rui Queirós