Marcus Thuram e a Inter. Uma história de amor que começou no início da última temporada – após uma longa negociação que levou o atacante francês a abraçar o projeto nerazzurri, vindo a custo zero do Borussia Monchengladbach – e que continua intensamente nesta temporada. Thuram é um dos jogadores que mais tem impulsionado a equipe de Simone Inzaghi a lutar em todas as frentes, em cada uma das três competições em que os milaneses ainda estão envolvidos (Serie A, Coppa Italia, Champions League).
A Gazzetta dello Sport revela um detalhe sobre o seu futuro com a camisa nerazzurra. Espera-se que ele vista essa camisa esta noite, no jogo em que a Inter enfrentará o Monza, válido pela 28ª rodada do campeonato, mesmo ainda se recuperando totalmente de um problema no tornozelo, para começar como titular, em uma dupla de ataque formada por ele e Joaquin Correa. Um pequeno descanso para o capitão Lautaro, visando os vários compromissos e, principalmente, o jogo de volta das oitavas de final da Champions contra o Feyenoord em San Siro.
CONFIANÇA – Uma demonstração de total confiança nos recursos do jogador francês que encontrou no nerazzurro a dimensão certa para mostrar ao mundo os meios e o talento que todos sempre lhe reconheceram. Uma confiança, porém, que foi totalmente retribuída por Thuram que, também na Holanda, na partida europeia da Champions, deu início à vitória da equipe de Inzaghi graças a uma jogada de atacante puro. Uma acrobacia de grande qualidade que espantou um pouco os fantasmas de um período em que o francês, pelo menos na Serie A, não esteve muito brilhante em frente ao gol: o gol, de fato, não sai desde 19 de janeiro contra o Empoli, enquanto antes os gols haviam sido nada menos que 12 em 19 rodadas. E então o gol contra o Feyenoord devolve a confiança e permite a Inzaghi dar continuidade ao jogador de 1997, que assim terá a oportunidade de jogar e recuperar a melhor forma.
FUTURO – Uma continuidade que a Inter quer dar a Thuram também para um futuro que se desenha cada vez mais em tons nerazzurri. O francês está protegido por um longo contrato até 30 de junho de 2028, com um salário importante de 6 milhões de euros líquidos por temporada, mas dentro do acordo existe aquela famosa cláusula de rescisão de 85 milhões de euros que qualquer clube de ponta europeu poderia ativar no verão. E assim, a diretoria da Viale della Liberazione, conforme noticiado pela Gazzetta dello Sport, já está avaliando como zerar e eliminar tal cláusula. A hipótese é que se abram margens para um aumento de salário – merecido em campo – com uma vontade inicial comum que fala de uma relação sólida e desejosa de continuar por muito tempo por ambas as partes. E um auxílio para um aumento salarial pode vir do Decreto Crescita, uma lei que não existe mais, mas que pode ser utilizada no caso de Thuram (por ser um caso anterior à extinção do regulamento), assim como aconteceu com Denzel Dumfries. Graças ao Decreto, a Inter poderia arcar tranquilamente com um salário de 7 milhões de euros líquidos que brutos se tornariam 9,1. A diretoria nerazzurra trabalhará nisso no tempo certo, mas as partes partem de uma base comum de grande solidez.