O técnico da Roma, Claudio Ranieri, se prepara para sua despedida no comando da equipe no Stadio Olimpico. O jogo contra o Milan marca a 500ª partida de Ranieri na Serie A como treinador e seu último compromisso em casa com os Giallorossi.
Questionado sobre a diferença de treinar a Roma sendo romano e torcedor, ele explicou: “A diferença é que somos romanos e torcedores da Roma. Talvez outro técnico não sinta o que sentimos.” Ele relembrou sua emoção desde a juventude: “Lembro quando era criança no setor de base, meu coração batia forte só de ver os jogadores em campo. Subir aqueles degraus é algo indescritível. Ver o estádio cheio significa que o time está tentando dar o seu melhor. Os torcedores estão com você mesmo nos momentos difíceis, e é bonito.”
Sobre a recepção dos torcedores, Ranieri disse não saber de detalhes, o que considera correto. Ele expressou felicidade por atingir 500 jogos na Serie A (além de mil em Londres), mas planeja refletir sobre essas marcas mais tarde: “Espero ter tempo para refletir sobre o que fiz em cerca de um mês.”
Ranieri também abordou outros tópicos, como a decisão de não escalar Alexis Saelemaekers como titular e a polêmica do VAR na partida anterior contra a Atalanta.
Sobre o VAR, ele manteve sua posição: “Mantenho minha opinião. Não estou julgando se foi pênalti ou não. Estou falando sobre a consistência da aplicação do protocolo do VAR. Um erro claro e óbvio. Houve erros semelhantes no campeonato e na Liga dos Campeões, onde o VAR não interveio. É apenas sobre isso: saber o que dizer aos meus jogadores. É justo que o chefe da federação de arbitragem defenda o árbitro.”
Em relação a Saelemaekers, Ranieri explicou: “Soulé se adaptou bem naquele lado e Saelemaekers formou uma combinação incrível com Dybala. Depois que Paulo se machucou, percebi que ele não era mais o mesmo, então tentei fazer uma mudança, mas Alexis continua sendo um jogador importante.”