O Espanyol garantiu três pontos cruciais numa partida em que apresentou, especialmente na primeira parte, o seu melhor desempenho da temporada. A equipe perica visitou o Rayo Vallecano num confronto que se previa desafiador, dadas as ambições europeias do time de Madrid.
Manolo González surpreendeu com um onze inicial com algumas mudanças: Omar na lateral direita, Carlos Romero na esquerda, Antoniu Roca e Puado pelos flancos do meio-campo, e Roberto Fernández como atacante. Contrariando as expectativas, o Espanyol começou o jogo com forte presença na área adversária. Urko criou a primeira oportunidade, habilitando Antoniu Roca para finalizar, mas o remate saiu desviado.
O domínio inicial do Espanyol não foi ilusório, e a equipe continuou a atacar com perigo. O primeiro gol surgiu de um escanteio: Expósito cruzou para a área, e Cabrera cabeceou para o fundo das redes, abrindo o placar em 0-1.
Logo após o primeiro gol, veio o segundo. Cabrera recuperou a bola no meio-campo e lançou Puado, que assistiu Roberto Fernández para ampliar a vantagem. O banco do Espanyol celebrou efusivamente, enquanto Manolo González manteve a calma, consciente de que o jogo estava apenas no início.
O Rayo tentou reagir, mas não conseguiu penetrar na sólida defesa 4-4-2 do Espanyol. Apesar dos esforços do Rayo, o Espanyol continuou a criar as melhores chances. Puado e Carlos Romero tiveram oportunidades, mas o goleiro Batalla evitou o terceiro gol perico. O primeiro tempo terminou com o Espanyol a vencer por 0-2, resultado que refletia os melhores 45 minutos da equipe na temporada.
No segundo tempo, o Rayo Vallecano voltou com alterações, buscando reverter a desvantagem. A equipe da casa começou pressionando e criou perigo, mas Joan García brilhou com uma defesa espetacular no minuto 48. O Rayo intensificou a pressão, e Manolo González reforçou a defesa com as entradas de Calero e Král.
Apesar da pressão do Rayo, a única chance do Espanyol nos primeiros minutos do segundo tempo foi um chute de Roberto Fernández defendido por Batalla. O Rayo dominava a posse de bola, mas o Espanyol se defendia com segurança e contava com a segurança de Joan García.
No momento de maior pressão do Rayo, o árbitro marcou pênalti para o Espanyol após falta sobre Roberto. Puado converteu a penalidade, marcando seu décimo gol na temporada e ampliando a vantagem para 0-3.
Na reta final da partida, Raúl de Tomás, ex-jogador do Espanyol, fez sua estreia pelo Rayo Vallecano. O terceiro gol praticamente sentenciou o jogo, e o Rayo diminuiu a pressão. O Espanyol continuou a ameaçar nos contra-ataques e ampliou a vantagem com um gol de Pere Milla, finalizando o placar em 0-4.
Com esta vitória, o Espanyol ganha fôlego e soma três pontos fundamentais. A equipe perica volta a campo no dia 12 de abril, para visitar o Celta de Vigo.
Ficha Técnica
Espanyol: Joan García, Carlos Romero, Leandro Cabrera, Kumbulla, Omar El Hilali, Edu Expósito, Urko González, Pol Lozano, Antoniu Roca, Javi Puado, Roberto Fernández. Também jogaram Calero, Král, Pere Milla, Álvaro Aguado e Jofre Carreras.
Rayo Vallecano: Batalla, Pep Chavarría, Florian Lejeune, Aridane, Ratiu, Pathé Ciss, Pedro Díaz, Álvaro García, Jorge de Frutos, Randy Nteka. Também jogaram Isi Palazón, Pacha Espino, Raúl de Tomás, Embarba e Óscar Trejo.
Gols: 0-1 (11’) Cabrera; 0-2 (15’); Roberto Fernández; 0-3 (72’) Puado; 0-4 (93′) Pere Milla.
Árbitro: Hernández Hernández (comitê canario).
Rui Queirós