Dusan Vlahovic voltou a falar publicamente enquanto aguarda seu retorno aos gramados após uma lesão. O atacante sérvio da Juventus conversou com cerca de 20 jovens torcedores do clube, com idades entre 6 e 11 anos, e compartilhou alguns detalhes de sua trajetória e pensamentos.
“Comecei a jogar futebol aos 8 anos. Antes disso, tentei basquete a partir dos 5 anos. Quando criança, preferia jogar bola a estudar, mas minha mãe priorizava a escola. Então, por um tempo, fiz os dois antes de me concentrar apenas no futebol”, contou Vlahovic aos pequenos.
Sobre seus ídolos, o jogador revelou: “Tive muitos ídolos, com certeza Cristiano Ronaldo estava entre eles. Del Piero? Não, ele não era o meu favorito. Messi? Gostava de assistir. Maradona? Nunca o vi jogar”. Questionado sobre o defensor mais difícil que já enfrentou, Vlahovic não hesitou: “Bremer, com certeza. Houve muitos outros fortes, mas ele foi quem mais me causou problemas ao jogar contra”.
Falando sobre momentos marcantes, ele destacou gols importantes: “O gol ao qual sou mais ligado é aquele na final da Coppa Italia do ano passado contra a Atalanta, e também o meu primeiro na Liga dos Campeões. Mas em Roma, vencemos um troféu, o primeiro para mim na Juventus. Na minha primeira partida com a camisa da Juve, senti uma grande felicidade, foi uma honra e um privilégio. Fazer parte deste clube é algo especial e nunca esquecerei aquelas sensações”. E como lida com as adversidades? “Você pode fazer muitas coisas, mas a medicina mais eficaz é fazer gols”.
Sobre a pressão, Vlahovic disse: “Antes de jogar, não sinto a pressão. Tento não pensar muito nisso e não me concentrar excessivamente na partida. Quanto mais perto você chega, mais isso acontece, mas não gosto de carregar o peso do jogo, mesmo que pareça que sim. Não faço gestos de superstição antes dos jogos, às vezes coloco a caneleira direita primeiro, mas acredito que seja apenas um hábito”.
Morando na Itália, o atacante expressou sua admiração: “Gosto de tudo na Itália, é um país lindo e me sinto muito bem aqui, a começar pelo clima. A Itália é, sem dúvida, o país mais bonito do mundo entre aqueles que visitei, excluindo o meu. Gosto de Turim, mesmo não conseguindo vivenciar muito a cidade. Gosto da tranquilidade e da beleza”.
Em um tom mais leve, inspirado por videogames, ele compartilhou um desejo: “Como nos videogames, gostaria de começar do meu gol, driblar todos e chegar ao gol adversário. A função do goleiro é um pouco particular, mas ao mesmo tempo muito bonita porque eles nos protegem a todos. Pessoalmente, nunca joguei como goleiro, mas talvez um dia eu tente”. Sobre música, ele ouve rap, hip hop e trap. E qual superpoder escolheria? “Voar, assim todos podem te ver e você pode fazer o que quiser”.